Em greve desde 17 de março, trabalhadores em educação de Cláudia agora sofrem ameaças de morte, além de tentativas da prefeitura de tornar a greve ilegal. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) repudia o pedido de ilegalidade e a decisão judicial que acatou o referido pedido. É lamentável a conduta autoritária do executivo municipal que se omitiu em propor alternativas viáveis para o fim negociado do movimento grevista.

O prefeito Vilmar Giachini tentou a ilegalidade da paralisação sob alegação de a mesma ser continuidade da greve realizada no ano passado. Entretanto, o processo foi arquivado pela Justiça. Agora, novamente, ele tenta enfraquecer o movimento de todas as formas inclusive com a retenção dos salários dos grevistas.Mesmo diante do clima tenso e de insegurança, os trabalhadores de educação de Cláudia continuam mobilizados.

Em greve há mais de 50 dias e sob fortes ameaças de morte, o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) de Cláudia (608 km da Capital), Edson Sauthier, e o diretor regional do polo Nortão III e vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Antônio Cândido da Silva, decidiram pedir proteção de vida à Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

Mesmo sob a ameaça de multa diária de R$ 10 mil, a categoria não vai recuar enquanto não garantir avanços na pauta de reivindicações. Os trabalhadores sempre estiveram abertos ao diálogo, mas sem obter resposta do Poder Executivo.

Para ler a Moção de Repúdio na íntegra, clique aqui.

Cuiabá, MT - 12/05/2010 00:00:00


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