O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) cobra da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) a convocação dos profissionais de Apoio Administrativo Educacional (AAE), para a função Vigilante. Desde o ofício nº 471, de novembro de 2019, a Secretaria não avançou na resposta sobre posse dos concursados aprovados.

A cobrança é relembrada após o governo dar posse, esta semana (02.03), para Apoio Administrativo Educacional (Manutenção de Infraestrutura Limpeza, Nutrição Escolar), assim como para Técnicos Administrativos Educacionais, ignorando a convocação de Apoio Educacional Vigilância, que compõem a carreira da educação.

O secretário Adjunto de Funcionários do Sintep/MT, Klebis Marciano deixa claro, que não fará nenhum sentido ter contratos temporários, quando há candidatos aprovados/classificado/ habilitados no certame de 2017, prorrogado até 2022.

O Concurso Público da Educação no estado de Mato Grosso foi conquistado pela categoria, após 67 dias de enfrentamento ao governo. O objetivo foi garantir o ingresso de profissionais efetivos na rede estadual. Contudo, o governo Mauro Mendes atropela, mais uma vez, os direitos Constitucionais e desrespeita a Lei Complementar 50/98 (dispõe sobre a Carreira dos Profissionais da Educação Básica de Mato Grosso), que estabelece quem são os profissionais da educação no estado, entre os quais está o AAE/vigilância.

O Sintep/MT denuncia mais uma vez a tentativa do governo Mauro Mendes de desvalorizar a carreira dos profissionais da educação. Ao suspender a convocação dos concursados AAE/vigilância, desrespeita à Lopeb, e inicia o desmonte da carreira, com o projeto de privatização da educação.

“Estamos vivendo um processo de ataques contínuo à nossa carreira em nosso estado. Fica cada vez mais evidente. É a suspensão das nomeações seguida da tentativa de seleção para secretário escolar, sem um debate da Conferência da Gestão Democrática (Conged). Ou ainda, quando edita portarias reduzindo o número de profissionais e aumentando os números de atendimento. Torna o cenário ainda mais adverso para os trabalhadores/as intensificando os agravos à saúde dos mesmos”, lembra o secretário adjunto de comunicação, Edevaldo José.

“Todos nós, profissionais da educação precisamos estar em alerta máximo a qualquer tentativa de desconstrução da nossa carreira, construída em décadas de luta”, conclui o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 04/03/2020 19:36:05


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