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Com o tema "Doar sangue é um ato de amor", a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), celebra o Dia Nacional e Internacional de Luta Contra a LGBTfobia - 17 de maio. A data comemorativa foi instituída quando a Organização das Nações Unidas (ONU) retirou, em 1990, a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID).
A campanha ressalta que "em tempos de pandemia podemos estar isolados, mas não sozinhos" e destaca a vitória dos movimentos LGBTs no Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu no dia 8 de maio, por maioria de votos, derrubar restrições à doação de sangue por homens gays. A maioria dos ministros considerou que normas do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que limitam a doação de sangue por homens gays são inconstitucionais. Atualmente bancos de sangue rejeitam a doação de pessoas homossexuais que tenham feito sexo com outros homens nos 12 meses anteriores à coleta.
"Além de derrubar preconceitos antigos, essa medida é importante por estimular a solidariedade em tempos de pandemia, em que há uma queda na doação de sangue no país", reflete o secretário de direitos humanos da CNTE, Christovam de Mendonça Filho. Na avaliação do professor, a CNTE vai continuar se somando a essa luta pelos direitos das pessoas LGBTQI+ à vida, por direitos e equidade.
Assessoria/Sintep-MT
