O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), faz o alerta para o papel relevante dos educadores, na luta contra o abuso e exploração sexual infantil. Dezoito de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil. A data instituída oficialmente no país através da lei nº 9.970, de 17 de maio de 2000, em memória do “Caso Araceli”. Um crime que chocou o país, quando a menina Araceli Crespo, de 8 anos, foi violada e violentamente assassinada em Vitória, no Espírito Santo, em 1973. 

Para além de uma data, esse dia remete a necessária atuação contra esse tipo de crime que, anualmente, retira a vida e o direito a infância de milhares de crianças no país. O Brasil, segundo institutos internacionais, ocupa a segunda posição no ranking de países com maior número de ocorrências de Exploração Sexual Infantil. Para denunciar basta discar 100, ou ainda entre em contato com o Conselho Tutelar da sua cidade; delegacias comuns ou especializadas, Polícia Militar, Polícia Federal ou Polícia Rodoviária Federal; e até mesmo pelo número 190.

A luta é feita por meio da prevenção através de denúncias e orientação contra a violência sexual em crianças e adolescentes. A preocupação, em tempos de pandemia, é ainda maior pois a invisibilidade das crianças em suas famílias e comunidades, tornam o tema ainda mais importante. “Mesmo sem aulas, as professoras precisam manter contato com as crianças e familiares". ressalta a secretária adjunta de políticas Educacionais, Maria Luiza Zanirato.

Conforme Maria Luiza é consenso entre as entidades de defesa dos direitos das crianças que a denúncia é a única opção contra a omissão e recorrência dos crimes. “A união das pessoas e das instituições é fundamental para a proteção dessas crianças e adolescentes, além de fazer cumprir o artigo 227, da Constituição Federal”, ressalta Maria Luiza.

Assessoria/Sintep-MT


Cuiabá, MT - 18/05/2020 12:11:41


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