A paralisação das atividades na rede municipal de ensino de Cláudia, a
Segundo o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Edson Sauthier, os trabalhadores reivindicam o pagamento do piso a todos os profissionais da educação. "Esta exigência está embasada na Lei 010, do município, que reconhece a implantação do PSPN a todos os trabalhadores e na Lei 12.014, que inclui os funcionários de escola como profissionais da educação", explicou.
Ainda assim, de acordo com o sindicalista, não houve avanço nas negociações. "Ao contrário, o que temos visto é o prefeito divulgando inverdades para a população na mídia, inclusive, em tom de ameaça", protestou Edson Sauthier. Ele informou ainda que os profissionais também buscarão sensibilizar os vereadores. "Queremos cobrar os parlamentares para que cobrem uma atitude digna do prefeito", acrescentou.
Apesar das dificuldades nas negociações, o presidente da subsede do Sintep/MT garantiu que a categoria está mobilizada. "Deixamos bem claro nosso posicionamento e não vamos desistir". Um novo pedido de reunião já foi protocolizado, mas os trabalhadores ainda não obtiveram resposta.
A greve - A categoria paralisou as atividades por tempo indeterminado no dia 17 de agosto. Durante reunião de negociação, no dia 18, o prefeito de Cláudia solicitou que os trabalhadores elaborassem estudos para comprovar a viabilidade de implantação do PSPN. "Mas quando a subsede solicitou documentações para este fim, o Executivo Municipal encaminhou apenas um relatório geral, que não possibilita chegar a qualquer conclusão", lamentou Edson Sauthier.