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Sintep/MT Subsede Varzéa Grande convocam categoria para protesto em ato público nesta quinta-feira (03/12) em frente à Seduc
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Subsede Várzea Grande, convoca os profissionais da Educação para participarem de um ato público em protesto à determinação do governador Mauro Mendes para o fechamento de dezenas de escolas públicas, incluindo centros de educação para jovens e adultos, os Cejas, e também os Cefapros, que são os Centros de formação profissional, sob o argumento de “reordenamento de estudantes”.
O protesto será em frente à Secretaria Estadual de Educação (Seduc), no Centro Político e Administrativo, a partir das 15h, nesta quinta (03/12). O presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, convoca o comparecimento massivo da categoria. “Estamos diante de um forte ataque do governo contra o Ensino público. O anúncio de fechamento de diversas unidades escolares em plena pandemia, é algo inimaginável, uma vez que sabemos da estrutura insuficiente e inadequada das escolas que receberiam a demanda dos estudantes realocados, por isso, não podemos ficar passivos. Vamos resistir ao fechamento dessas escolas e ao sucateamento do Ensino Público, que recebe cada vez menos investimentos por parte do executivo estadual, que quer até mesmo se livrar da responsabilidade de oferecer as vagas para as séries iniciais do ensino fundamental, empurrando toda essa demanda para os municípios”, disse Valdeir.
O presidente da Subsede do Sintep/MT Subsede Várzea Grande, Juscelino Dias de Moura, também destaca os efeitos negativos dos fechamentos de escolas, sendo que quatro das que foram anunciadas pelo governo, são da cidade industrial. “As escolas Ernandy Maurício Baracat de Arruda, Miguel Baracat e Mercedes de Paula Soda, além do Ceja Licínio Monteiro, somam juntas quase três mil estudantes. São alunos que estão acostumados a ter em seu bairro a escola e que, a partir do ano que vem, por determinação do governo, não vão mais ter com fácil acesso, suas escolas de costume para estudar, tendo que se deslocar para outras unidades de ensino que, com toda certeza, ficarão superlotadas. Isso não pode acontecer”, disse o sindicalista.
Fonte: Assessoria Sintep-MT
