Os trabalhadores da Educação de Serra Nova Dourada, município localizado a 1.125 quilômetros de Cuiabá, aguardarão até sexta-feira (29/10) um posicionamento do prefeito municipal Valdivino Carmo quanto ao cumprimento da Lei e dos acordos firmados com a categoria pela implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) e Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) no município. Caso o descumprimento seja mantido pelo chefe do Executivo municipal, os profissionais paralisarão as atividades por tempo indeterminado na próxima segunda-feira (1º/11).

"Caso o prefeito ainda insista em não efetuar os pagamentos, os profissionais da Educação de Serra Nova Dourada estão firmes em não retornar para a sala de aula", revelou a diretora do Polo Regional Leste II do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Ana Lúcia Antônia da Silva.

A categoria realizou uma manifestação de repúdio no dia 14 de outubro contra o prefeito por cercear os direitos previstos em lei aos trabalhadores da rede pública de ensino. A viabilidade da implementação do PCCS e PSPN no município, contemplando cerca de 60 profissionais da Educação, foi comprovada por meio de estudo realizado pela subsede do Sintep/MT com levantamento da receita e despesa do Executivo.

Apesar de terem os projetos de lei sancionados em abril deste ano, o PCCS e o PSPN de R$ 1.024,00 ainda não foram aplicados pelo chefe do Executivo municipal. Diante da negativa de pagamento, a categoria pressionou o prefeito em maio que, na oportunidade, solicitou o prazo de 180 dias a contar da sanção dos projetos para efetuar os pagamentos aos educadores. Vencido o prazo em setembro, o prefeito requereu uma nova prorrogação para o dia 10 de outubro. Diante do descumprimento do novo acordo, os profissionais da Educação paralisaram as atividades há 12 dias.

Cuiabá, MT - 27/10/2010 00:00:00


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