Nas redes municipais de ensino, o avanço com relação ao piso salarial e ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) ainda não condiz com a realidade almejada. Os prefeitos de Mato Grosso, em sua maioria, não cumprem a Lei 11.738/08 e tampouco garantem um plano de carreira que atenda de fato aos anseios dos profissionais da Educação, como por exemplo, a inclusão dos funcionários de escola. Tanto o piso quanto a carreira serão o foco da grande marcha a Brasília, programada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para o primeiro semestre deste ano.

O objetivo da mobilização é pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para votar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4.167, que questiona a Lei do Piso. A qualificação dos dirigentes sindicais também é imprescindível e urgente, por isso o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) continuará capacitando presidentes de subsedes e diretores regionais para que possam fazer o enfrentamento junto a prefeitos, governador e ao governo federal, a fim de buscar recursos para complementar a renda dos municípios, quando for o caso.

A demora na análise da ADI acarreta prejuízos incalculáveis para a Educação já que abre precedente para que prefeitos e governadores não cumpram o que a Lei determina. Portanto, o Sintep/MT acredita que qualificar os dirigentes para a análise das contas dos municípios é fundamental para avançar neste ponto, pois abre caminhos para se chegar ao 'piso possível', um valor aproximado ao Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) e resultante da participação ativa da categoria nas negociações.

Cuiabá, MT - 01/02/2011 00:00:00


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