Uma Assembleia Geral dia 18 de abril definirá se os trabalhadores da educação de Barão de Melgaço iniciam o ano letivo ou permanecem em greve. Na última rodada de negociação entre os representantes da subsede e o prefeito foi solicitado pelo executivo dez dias de prazo para avaliação financeira e averiguação de pagamento do piso salarial, proporcional, para a categoria. 

No município de Barão de Melgaço os profissionais possuem carreira única, no entanto, o valor pago aos trabalhadores da educação ainda é o menor do Estado, R$ 860,00. Entre as reivindicações apontadas pela categoria estão também, o pagamento das diferenças salariais referentes aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2014, já que o novo Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS) estabeleceu novos valores. Contudo a prefeitura iniciou o pagamento apenas em janeiro de 2015, ficando resíduos dos meses anteriores.

Segundo o diretor regional do Sintep-MT, Baixada Cuiabana, Ricardo de Assis, o prefeito assumiu durante a reunião que o pagamento das diferenças entrariam na conta dos trabalhadores nos meses de abril e maio de 2015. Porém, a categoria espera a oficialização das propostas do executivo, para encerrar a greve. “Não tem como a categoria iniciar às aulas apenas com a promessa de que haverá reajuste. É preciso o documento garantido a proposta”, disse.  

A defasagem salarial dos profissionais de Barão de Melgaço atualmente está 100% abaixo do valor do piso nacional, proporcional. “É preciso que o executivo priorize a Educação como uma área fundamental para a sociedade. Não basta o argumento de que há um compromisso com a Lei de Responsabilidade Fiscal. É preciso priorizar recursos para áreas relevantes”, argumenta Assis. 

Assessoria/Sintep-MT

Ciuabá, MT - 09/04/2015 18:50:06


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