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Uma Assembleia Geral realizada segunda-feira (13.04) pelos trabalhadores da Educação do município de Nova Santa Helena (620 km da capital) definiu pelo indicativo de greve a partir da próxima semana (23.04), caso a prefeitura se negue a apresentar uma contraproposta de respeito à categoria.
Os profissionais aguarda do executivo a resposta a pauta de reivindicação oficializada, cujo foco principal é a implantação do piso salarial nacional. “Os profissionais estão dando um ultimato ao prefeito, pois eles estão sem piso salarial. Cobram ainda a inclusão dos funcionários no PCCS”, esclarece o diretor do polo Sindical Nortão I, Fernando Alves da Silva.
Vizinhos
O desrespeito com a valorização dos profissionais da Educação é registrada pela direção regional em outros dois municípios. Em Matupá, a Câmara Municipal surpreendeu os trabalhadores da educação ao votar nesta segunda-feira (13.04) um projeto encaminhado pelo prefeito que desrespeita a luta nacional da categoria. O documento aprovado exclui avanços na valorização dos profissionais da educação.
“Os vereadores revelaram a falta de compromisso com a sociedade ao aprovarem um Projeto que fere a luta da categoria”, esclareceu Alves. O resultado da ação adotada pela Câmara só fortaleceu o movimento que permanece paralisados desde o dia 04 de março.
Como os demais vizinhos, o município de Terra Nova do Norte (670 km da capital) realizará na próxima semana. A luta é pelo reajuste no piso salarial da categoria. E, caso a prefeitura se torne irredutível as negociações, os profissionais também apontam para um indicativo de greve.
Assessoria/Sintep-MT
