A subsede do Sintep Matupá realiza nesta sexta-feira (13.11) Assembleia Geral com objetivo de debater com os trabalhadores da educação municipal o calendário de reposição do período de greve (05.03 a 08.06). A categoria fará o debate com a condição de que o pagamento dos salários cortados, ilegalmente pelo Prefeito, por dois meses, sejam pagos. O acerto dos atrasados já foi assegurando quando o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), em junho de 2015, por meio de petição emitida pela Comarca de Matupá decretou a legalidade da greve.
Os trabalhadores da Educação municipal de Matupá conseguiram adesão de 89% dos colegas durante os 90 dias de greve por reajuste salarial. Na ocasião reivindicavam 13,01% de aumento, conforme o percentual definido nacionalmente em 2015. No entanto, o gestor municipal, prefeito Válter Miotto, acreditando que a luta por direitos era ilegal entrou com pedido de ilegalidade da greve. No dia 11 de junho, a Comarca do TJ de Matupá, definiu por unanimidade sobre a legalidade da greve, o que significa que os salários já deveriam ter sido pagos, mas até hoje nada mudou.
“Apesar de termos conquistados avanços com a greve, como reformas nas estruturas de escolas, convocação dos profissionais do último concurso, reajuste e elevação de nível para as auxiliares de creches (processos que estavam estagnados há mais de três anos) e profissionais de nível 4, os salários permaneceram sem reajuste, relatou a presidente da subsede do Sintep em Matupá, Regielma Bentes.
No entanto, a presidente destaca que, “se o prefeito não pagar os salários cortados não haverá reposição”. A falta de respeito do gestor com a Educação é constatada até mesmo pelo descumprimento da decisão do TJMT.

*atualizada

Assessoria/Sintep-MT

Ciuabá, MT - 12/11/2015 19:47:21


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