O Sintep 
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Servidores de vários órgãos públicos do estado de Mato Grosso estão em greve, entre eles os profissionais da educação do estado.
O motivo da greve é cobrança do pagamento integral do reajuste geral anual-RGA de 11,28%, no dia 02 deste mês o governo propôs recomposição de 6%, sem retroatividade, em três parcelas: 2% em setembro, 2% em janeiro de 2017 e 2% em março de 2017, o que não foi aceito pelos servidores.
Os profissionais da educação também estão buscando a não privatização da educação, o novo modelo de contratação de serviços públicos em que há cooperação entre os setores público e privado está em discussão em Mato Grosso.
Segundo o governo do estado, o processo de implantação do modelo de Parceria Público-Privada (PPP) nas escolas estaduais visa aprimorar a qualidade dos serviços atualmente prestados nas unidades escolares e abrangem prédios alugados e serviços que já vem sendo prestados por empresas terceirizadas.
Professores dos 141 municípios do estado não aceitam a privatização, em Ipiranga do Norte os professores da rede estadual também estão em greve cobrando a reposição integral do RGA e também contra a privatização.
Em entrevista a Presidente do Sintep de Ipiranga do Norte Lovani Petrikic Schimiz, falou sobre a greve dos professores.
“Nós estamos indo em busca de receber o RGA que está defasado e que o governo tem prometido pagar, o RGA é de 11, 28%, mas a contra proposta é de pagar 6% parcelado até março de 2017, e a nossa categoria não aceita, a outra reivindicação que estamos fazendo é a não aprovação da Parceria Público-Privada (PPP), aonde o governo vem de forma arcaica dizer que ele não quer ser o governo que privatizou a educação, mas com isso ele será o governo que irá privatizar sim, a privatização nada mais é que vender a escola para uma entidade privada e que irá comandar as escolas do estado, e dessa forma nós não aceitamos, queremos que a escola continue publica, gratuita e para todos. Está greve também levanta a bandeira do concurso público, onde nós cobramos que se realize o concurso, por que a rede estadual de ensino hoje conta com mais de 60% dos profissionais de educação que são contratados e nós não aceitamos isso, o que nós queremos é que a escola tenha profissionais efetivos, pois a cada ano que encerra o ano letivo saberemos que o profissional voltara a trabalhar, por que da forma que está todo ano o governo manda portarias enormes para as escolas para que possam contratar os profissionais, e nós somos contra isso, cobramos o pagamento do RGA, cobramos a não privatização e cobramos a realização do concurso público, e ficaremos de greve até que o governo do estado desista dessa privatização”. Pontuou Lovani
A escola estadual do município de Ipiranga do Norte, está há 08 dias em greve, segundo as informações colhidas pela reportagem do Ipiranga Notícias, hoje dia 21/06 os professores se reunirão pra debater sobre a greve, haja vista que alguns professores optam por manter a greve, e outros pela volta das aulas.
Fonte: Ipiranga Notícias/ Bruno Oliveira
