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Após quatro dias de paralisação hoje (06.03) nas escolas da rede municipal de Santa Terezinha (a 1.292 km de Cuiabá), os trabalhadores e trabalhadoras da educação continuam sem respostas à pauta de reivindicação encaminhada para o executivo municipal. A greve iniciada na segunda-feira (05.03), data de abertura do calendário letivo no município em 2018, retoma a exigência da categoria feita em 2017. Na pauta, cobram o cumprimentos de vários direitos trabalhistas e até mesmo melhorias no atendimento dos estudantes que dependem do transporte escolar.
Ontem (07.03), o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Ronivon Costa de Sousa, e demais dirigentes se reuniram com sete dos nove vereadores para esclarecer os motivos da paralisação. Nessa reunião descobriram que a Prefeitura encaminhou aos parlamentares esclarecimento dos pontos de reivindicação, ignorando as argumentações da categoria. No documento, o executivo coloca como se todas as pautas tivessem sendo atendidas. Mas em momento algum houve qualquer conversa com a categoria.
A pauta de reivindicação dos profissionais da educação é a mesma que levou a suspensão da greve em 2017, mas que não foi cumprida. A gestão municipal deu calote na negociação que tinha como exigência a manutenção das escolas, cumprimento a Licenças Prêmio, progressão funcional da carreira, repasse das contribuições sindicais, melhorias nas rotas do transporte escolar, processo seletivo com constituição de cadastro de reserva, cumprimento do calendário do ano letivo de 2017 e salas multisseriadas (junção de turmas).
O presidente Ronivon Sousa informa que aguarda o contato do prefeito ou de alguém da administração municipal. Mas informa que na próxima segunda-feira (12.03) está programada uma mobilização na cidade reunindo os pais, educadores, a comunidade das escolas do campo e urbanas em uma passeata até a Câmara de Vereados para participar da audiência. “Caso não tenhamos nenhuma resposta até terça-feira, na quarta (13.03) iremos para o Ministério Público em Vila Rica para protocolar os documentos lá e tocaremos para frente o movimento”, concluiu.os documentos lá e tocaremos para frente o movimento”, concluiu.
Assessoria/Sintep-MT
