Os profissionais da rede municipal de Colíder (650 km ao norte da Capital) entram em greve a partir desta segunda-feira, 26 de março. Os/as trabalhadores/as cobram da prefeitura reajuste salarial de 6,81%, referente ao não cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). A decisão da categoria foi definida ontem (22.03) após Assembleia Geral que avaliou o documento entregue pela Prefeitura municipal.
“O prefeito Noburu Tomiyoshi não garante que cumprirá o parcelamento dos 6,81% apresentado pelo próprio executivo, quando ele coloca que o cumprimento dependerá do caixa da prefeitura”, esclarece a presidente da subsede do Sintep em Colíder, Édina Martins de Oliveira.
No documento encaminhado para a Assembleia da categoria, na quinta-feira (22) o executivo propôs pagar 2% na folha de abril, retroativo a janeiro. Depois pagaria mais 2% na folha de maio. E, o restante 2,81%, na folha de setembro, com retroativo a janeiro. No entanto, todo o cronograma dependerá do financeiro da prefeitura não ultrapassar a Lei de Responsabilidade Fiscal (51,3%) e do pagamento da Revisão Geral Anual dos demais servidores municipal.
“Não aceitamos condicionantes, pois a Lei do Piso (PSPN) nos assegura a reposição total”, destaca a presidente. Segundo ela, os/as trabalhadores/as viram nessa proposta uma forma de dizer “devo não nego pago se puder”.
Assessoria/Sintep-MT