Os profissionais da Educação da rede municipal de Pedra Petra (243 km da Capital) entram hoje (22.03) no segundo dia de paralisação. O movimento faz um alerta ao prefeito sobre a necessidade de assegurar infraestrutura e valorização profissional. A manifestação integra o calendário de lutas da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), em Pedra Preta, e foi decidido em Assembleia, no início do ano letivo, em 15 de fevereiro.

Ao todo serão três dias de protestos, que finalizam amanhã (23) uma agenda definida para o mês de março. No entanto, a categoria informa que outros estão programados, enquanto não forem asseguradas questões como climatização das salas de aula, reformas e reparos necessários nas unidades escolares. As mobilizações contam com a paralisação de seis  escolas, e  a APAE, onde existem profissionais da rede municipal, somando sete unidades paralisadas, além é claro do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS).

“A estrutura das escolas é fundamental para assegurar a qualidade da educação, não é possível educar crianças em ambientes quentes, com paredes sujas e estruturas que colocam em risco os nossos alunos e os trabalhadores e trabalhadoras que nelas atuam", destaca a presidente da subsede do Sintep, Altiva de Souza Rocha.

A paralisação de advertência contou com a presença de dirigentes locais e o diretor regional do Sintep/MT, Bartolomeu Basili Belmonte. Os/as educadores já haviam realizado uma edição em fevereiro, de um dia apenas, e outra está agendada para abril, de uma semana, com possibilidade de se desenrolar por tempo indeterminado. Os/as profissionais cobram agilidade do gestor em pendências que comprometem as atividades educacionais, assim como impactam na valorização dos trabalhadores e trabalhadoras.

Conforme Altiva, o PCCS municipal foi reestruturado ano passado e aguarda seu envio desde o início de dezembro para aprovação na Câmara de Vereadores. Nele foram definidas jornada única, piso salarial, além de unificar a carreira com projeção para o enquadramento salarial dos/as funcionários/as, que hoje têm os rendimentos vinculado aos demais servidores do executivo municipal, que não da educação. “A mobilização é um alerta ao gestor e contamos com a adesão de cerca de 80% dos/das profissionais”, relata.


Assessoria/Sintep-MT 

Ciuabá, MT - 22/03/2018 15:30:11


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