Os e as profissionais da educação da rede municipal de Santo Antônio do Leste completam hoje (11.03) 30 dias de reivindicação de uma extensa pauta, cujo o objetivo é assegurar que a prefeitura municipal efetive parte das medidas necessárias para garantir qualidade da educação. A valorização da carreira profissionais da educação, com respeito ao Piso Salarial Nacional dos Profissionais (Lei 11.738/2008) e ao artigo 206 da Constituição Federal, incisos V e VIII, pautam a luta dos trabalhadores da educação.
A subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Santo Antônio do Leste responsável pelo enfrentamento tem feito vários estudos sobre o orçamento municipal e constatou que não existe falta de recursos. Conforme os dirigentes sindicais, o impasse para assegurar as reivindicações da categoria está nas prioridades do prefeito Miguel Brunetta, e esta não está a Educação. “Para o prefeito garantir o cumprimento de um Plano de Carreira com base na luta estadual da categoria é privilegiar a Educação”, destaca o vice-presidente da subsede, Antônio Clodoaldo dos Santos Luiz.
Desde 2018, os educadores exigem da administração municipal, com apoio do Ministério Público Estadual, conquistas que foram asseguradas a outras categorias, porém descumpridas no acordo com os profissionais da educação. “A prefeitura não implementa uma Plano de Carreira – já construído pela categoria - como política pública de estado, prefere usar o governo para barganhar benefícios e gratificações individuais ou de grupos, o que não colabora com avanços fundamentais para a melhoria da educação pública”, afirma a secretária adjunta de Redes Municipais do Sintep/MT, Ana Lúcia Antônia da Silva.
Entre os absurdos apontados pelos dirigentes sindicais na fala do Prefeito, está o desrespeito com o próprio sindicato. ‘O prefeito desconsidera a comissão de negociação eleita em Assembleia, convocando a categoria para negociar salários, por grupos de whatsapp”, denunciam. E na última convocação afirmou que a Folha da prefeitura está no limite, mas não fará um enxugamento de comissionados ou funções gratificadas, como o caso da esposa dele, para “privilegiar” a Educação.
Assessoria/Sintep-MT .