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Foi suspensa ontem (03.04), a greve dos profissionais da Educação na rede municipal de Peixoto de Azevedo. Após sete dias de paralisação os trabalhadores e trabalhadoras, findaram a greve e mantiveram o estado de greve, até que o executivo municipal cumpra com as negociações e assegure a incorporação do auxílio alimentação de 10% ao salário, bem como apresente um cronograma de reformas nas escolas.
Em assembleia geral, consideraram a contraproposta da Prefeitura positiva para a categoria. No acordado, o executivo municipal mantém o auxílio alimentação por mais três meses, acrescido de mais 5%, perfazendo um total de 15%. A partir de julho incorporará 5% ao salário e até 2020 mais 5%. A carreira no município é unificada, e na data base de Maio, os técnicos e apoio escolar terão 4,17% de reajuste anual.
Hoje o piso salarial da categoria está dividido, sendo o valor pago aos docentes um e os demais funcionários escolares outro. Com a incorporação, a partir de 2020 o piso salarial da categoria respeitará o proporcional ao determinado pela Lei 11.738/2008, que é a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).
Ainda no acordado sobre a pauta de reinvindicação, o profissional conquistaram a apresentação de um cronograma para a reforma das unidades escolares do município. O prefeito apontou que encaminhará o calendário de obras após o setor de engenharia do município fazer uma avaliação, e pediu 90 dias. “Estaremos monitorando, podendo a qualquer momento convocar nova assembleia geral para a retomada da greve”, informa o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público, em Peixoto de Azevedo, Marcos Monteiro Farias
