O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Nova Santa Helena denuncia o golpe da prefeita Terezinha Guedes Carrara (DEM), apoiada pelos vereadores municipais, aos/as profissionais da educação. Na última sessão da Câmara Municipal, em 17 de março, os vereadores aprovaram, à revelia do que defenderam publicamente, o projeto de lei nº 886/2020 – que desmonta o Plano de Cargos e Carreira e Salário (PCCS) para os professores da rede municipal. 

Para além do desmonte de direitos trazidos com o PCCS da Prefeita Terezinha Carrara, a subsede do Sintep em Nova Santa Helena destaca o processo antidemocrático. “Sem consulta prévia ou debate com a categoria, a administração municipal alterou a jornada de trabalho, atacando as defesas históricas dos as profissionais da Educação, no que se refere a Jornada profissional, Piso e Carreira”, ressaltou a presidente da subsede, Jakicely da Cruz Lorca Lopes.

Segundo Jakicely, a medida agrava outras séries de desrespeitos aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da educação e estudantes. Os dirigentes sindicais elencaram e tornam público o tipo de administração defendida pela prefeita, que está comprometendo a qualidade da Educação no município. “A prefeitura desrespeita a Educação e os educadores quando não paga hora-atividades para docentes contratados/as, não oferece qualificação continuada para os profissionais da educação; desestrutura as escolas, com laboratórios de informática e biblioteca desativadas, e descumpre os compromissos feitos na campanha com relação ao PCCS da categoria” alertaram.

As denúncias apontadas pelo Sindicato revelam que as ações da gestora municipal atingem a Gestão Democrática. As práticas consideradas retrógradas, são de favorecimento de políticas de coronelato. “O conselho de fiscalização das escolas não é composto de forma democrática, assim como diretores e coordenadores são indicações”, relataram os diretores. 

“As medidas da prefeita seguem a mesma cartilha do governo Federal, que hoje desmonta os serviços públicos, e ataca direitos sociais”, alerta o diretor regional. Conforme o dirigente, os ataques aos direitos dos educadores se dão num momento em que a crise social provocada por medidas políticas fica ainda mais evidente com a pandemia do Coronavirus. “É fundamental a revogação dessa lei e também que a sociedade aprenda com os erros e nas próximas eleições municipais a população atente para a importância do voto” concluiu.  

Assessoria/Sintep-MT

*atualizada

Ciuabá, MT - 20/03/2020 15:23:38


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