Os trabalhadores da rede
municipal de ensino de Cláudia (
De acordo com o
sindicalista, tal fato só se tornou possível com o fim, no mês passado, da
eleição, por pais e membros da comunidade escolar, dos diretores das escolas,
um retrocesso na gestão democrática. "Este tipo de atitude só ocorre porque,
como são nomeados pelo prefeito, lhes falta autonomia". Após a negativa, a
categoria foi convocada para uma assembleia em frente à escola. "Ainda assim,
protocolizamos um ofício solicitando a cessão de um espaço nas dependências da
escola", conta Antônio Cândido. Em resposta, a direção da escola informou estar
impossibilitada por não haver, lá, um espaço adequadamente estruturado e limpo.
A direção da subsede, por
sua vez, se prontificou a estruturar uma equipe que fará a limpeza do espaço,
possibilitando a realização da assembleia. Sem saída, a diretora aceitou a
sugestão e autorizou a reunião. "Esta é só uma pequena amostra do que os
trabalhadores passam aqui
Longo histórico - A truculência do prefeito Vilmar Giachini vem de longa data. Em maio do
ano passado, ele reprimiu de forma violenta o movimento grevista da categoria,
que durou 66 dias. Com ameaças veladas a grevistas e membros da direção do
Sintep/MT, o prefeito chegou a descumprir promessa feita ao governador de Mato
Grosso, Silval Barbosa. Tantos problemas obrigaram os trabalhadores a seguirem
para Cuiabá em busca de proteção e segurança.