Diante da falta de posicionamento do Poder Executivo, os trabalhadores da educação de Sinop, a 503 km de Cuiabá, deliberaram pelo indicativo de greve na rede municipal. Um ato público, marcado para esta quarta-feira (16) de manhã, vai oficializar a paralisação. A decisão foi tomada durante a assembleia geral de quinta-feira (10), em função de o documento não apresentar sequer uma proposta concreta de reajuste salarial.

A categoria reivindica o piso salarial de R$ 1.260,00 para jornada de trabalho de 30 horas semanais. Atualmente, o município paga este valor, mas para jornada de 40 horas. Em reunião na manhã do último dia 09, o vice-prefeito de Sinop, Aumeri Bampi, sinalizou a implantação de R$ 1.400,00 para jornada de 40h. "Porém, esta proposta não consta no documento encaminhado pela prefeitura, aliás, não há valor concreto, é uma contraproposta que não estabelece correção alguma", protestou o secretário de Políticas Educacionais do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes.

O Executivo Municipal propõe apenas a criação de uma nova comissão para estudar as receitas e estabelecer um piso possível. De acordo com o sindicalista, a solicitação é um absurdo. "Já fizemos todo o estudo, inclusive no período de férias, durante quase dois meses, e encaminhamos um relatório para o prefeito (Juarez Costa)", lembrou. Além da questão salarial, é preciso avançar na estruturação da carreira para que todos os profissionais da educação sejam contemplados, inclusive os funcionários de escola.

Quanto a isso, a subsede do Sintep/MT já possui uma minuta do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) com esta proposição. "A categoria merece ser tratada com mais respeito, porque o documento do Executivo também cita a manutenção de uns coeficientes, mas não esclarece quais.", lamentou Henrique Lopes.

 

Cuiabá, MT - 14/02/2011 00:00:00


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