A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e as demais centrais serão recebidas em audiência pela presidente Dilma Rousseff, na manhã desta sexta-feira (11), no Palácio do Planalto.
Conforme o presidente em
exercício da CUT, José Lopez Feijóo, "a expectativa é abrir um canal de
comunicação permanente com o governo para debatermos o conjunto da pauta da
classe trabalhadora".
Entre os eixos centrais,
destaca Feijóo, estão "a correção da tabela do Imposto de Renda, tema ainda
pendente, que precisamos resolver" e pautas que encontram-se no Congresso
Nacional, como a ratificação da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional
do Trabalho) - que coíbe a demissão imotivada; a redução da jornada de trabalho
para 40 horas semanais sem redução de salário e a regulamentação da Convenção
151 - já aprovada pelos parlamentares.
CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL -Segundo Feijóo, há um empenho por parte da CUT em
trazer para o centro do debate a construção de um canal de negociação para
garantir o cumprimento do acordo firmado pelas centrais sindicais com o governo
quando do reconhecimento das centrais em agosto de 2008, que estabelecia que o
imposto sindical deve ceder espaço à contribuição negocial.
Além de Feijóo, a delegação
cutista estará composta pelo secretário geral, Quintino Severo, e pelo
secretário de administração e finanças, Vagner Freitas.
De acordo com o ministro
Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, Dilma deixou
em aberto a pauta desta primeira reunião com o movimento sindical para que as
centrais pudessem apontar quais são as prioridades da classe trabalhadora. Na
oportunidade também será informado sobre o decreto que possibilita a eleição de
um representante dos trabalhadores no Conselho de Empresas Estatais.