A subsede de Sinop do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), a 503 km de Cuiabá, se reúne, hoje (17) à tarde, com o secretário municipal de Educação, Antonio Tadeu Gomes de Azevedo. Em greve há um mês, a categoria reivindica o piso salarial de R$ 1.266,00 (valor pago atualmente), mas para jornada de trabalho de 30 horas semanais e inclusão de todos os profissionais da educação no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).

A reunião contará com a presença do secretário de Comunicação do Sintep/MT, Julio Cesar Martins Viana. Até o momento não há avanço no atendimento à pauta dos manifestantes. O diálogo só foi retomado após a intervenção do deputado estadual Ságuas Moraes, que esteve em Sinop na terça-feira (15). "Esperamos que dessa vez haja uma proposta concreta do Poder Público porque até o momento o prefeito (Juarez Alves da Costa) não demonstrou possibilidade de avanço", informou a presidente da subsede, Sidinei de Oliveira.

Além disso, a sindicalista ressaltou que há profissionais de outras áreas recebendo pela folha de pagamento da Educação. "São fisioterapeutas, nutricionistas, dentre outros. Isso inviabiliza a reestruturação do PCCS e prejudica a categoria", protestou. Segundo ela, o Executivo Municipal não admite a reorganização da folha, o que preocupa os trabalhadores da educação.

De acordo com o vice-presidente da subsede do Sintep/MT, Valdeir Pereira, a proposta encaminhada pelo prefeito e que motivou o início da greve não contempla os anseios da categoria. "Na verdade, apenas 20% do documento apresentam avanços. Mas o principal, que é a redução compulsória da jornada de 40h para 30h semanais, não foi considerado", explicou. Quanto a isso, o prefeito propõe a implantação da jornada de trabalho de 30h, mas com a manutenção das jornadas de 20h e de 40h.

Inclusão dos funcionários - Ele ressaltou também que a proposta não contempla os funcionários da educação, uma vez que condiciona a inclusão de todos os servidores no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) à profissionalização. "Mas ele esquece que eles foram reconhecidos como profissionais da educação pela Lei 12.014, de 2009". Na forma como Juarez Alves admite, apenas 68 dos 600 servidores da educação seriam enquadrados de fato.

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

Cuiabá, MT - 17/03/2011 00:00:00


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