A subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) em Várzea Grande protocoliza amanhã (18) um pedido de audiência com o prefeito interino, João Madureira, para discutir a pauta de reivindicação 2011 da categoria. Em estado de greve desde setembro de 2010, os trabalhadores da Educação buscam uma negociação com o Executivo.

Segundo a presidente da subsede, Maria Aparecida Cortez, a pauta de reivindicação da categoria está alicerçada em três eixos: campanha salarial, questões administrativas e infraestrutura. Sem nenhum reajuste há mais de seis anos, os trabalhadores da Educação reivindicam a recomposição salarial e a implantação definitiva do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), conquistado graças a uma luta árdua. O enquadramento dos profissionais da educação caminha lentamente e com uma série de erros. Até o momento, foram publicados menos de 500 enquadramentos dos cerca de dois mil profissionais.

Com relação às questões administrativas, Cida Cortez observa que os problemas são antigos e ainda não solucionados. Segundo a sindicalista, existem funcionários com quatro, cinco meses de férias vencidas; e inexiste um planejamento para a concessão de licença especial. Ela critica ainda a ausência de uma política educacional para o município. A subsede de Várzea Grande quer, inclusive, uma auditoria na folha de pagamento da Educação. 

A subsede do Sintep/MT tem denunciado sistematicamente o caos instalado no município. Desde 2005, a categoria tem travado uma luta incansável em defesa da valorização profissional, melhores condições de trabalho e qualidade no ensino. Apesar de ocupar o segundo lugar no ranking de arrecadação de Mato Grosso, Várzea Grande paga o pior piso salarial do Estado.

As péssimas condições de infraestrutura das escolas, que não passaram por qualquer reforma, comprometem as aulas e, por consequência, a qualidade de ensino dos alunos. Diante desse descaso, os trabalhadores reivindicam a reforma e ampliação das unidades da rede pública de ensino.

Para a sindicalista, a gestão desorganizada não é novidade em Várzea Grande. Um exemplo é a falta de merenda escolar nas creches da rede municipal como ocorreu no ano passado. Diversas unidades foram obrigadas a suspender as atividades e outras compraram alimentos com dinheiro dos próprios funcionários, pais e moradores que se sensibilizaram com a situação.

 

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

Cuiabá, MT - 17/03/2011 00:00:00


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