A vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Jocilene Barboza dos Santos, participou do debate sobre o tema "Qualidade na aprendizagem com promoção profissional tendo como perspectiva o piso salarial, o plano de carreira e a jornada única", na quinta-feira (24) à noite, em Tangará da Serra, a 242 km da Capital. Organizado para discutir a carreira, o evento reuniu cerca de 40 profissionais da educação.

"O objetivo foi mobilizar a categoria em torno da reestruturação do plano de carreira que está em andamento com previsão de conclusão até o fim do primeiro semestre de 2011", informou o presidente da subsede José Rosa.

A vice-presidente, após apresentar algumas constatações do cenário atual da formação, condições de trabalho e desvalorização da carreira dos profissionais da educação de uma forma geral, lembrou que o Sintep/MT tem chamado atenção dos governos estadual e municipal para uma situação de negação do direito à educação, e proposto uma agenda de "Qualidade na Aprendizagem com Promoção Profissional". "Essa agenda traz para o foco do debate pelo menos duas grandes questões preponderantes para o sucesso da educação básica pública: o comprometimento dos educadores com o trabalho, na busca coletiva da superação dos baixos resultados de aprendizagem dos educandos, e o desenvolvimento de políticas de valorização profissional, que levem em consideração a formação inicial e continuada, piso salarial, carreira com jornada única, observada as condições de trabalho", frisou Jocilene Barbosa.

Para a sindicalista, o Sintep/MT e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) têm priorizado, visando à valorização profissional, a luta pela implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) instituído pela lei 11.738/2008, e a reestruturação dos planos de carreira nos municípios. "Um processo que nosso sindicato faz a partir dos princípios, considerando como base a Lopeb (Lei Orgânica dos Profissionais da Educação Básica), como uma carreira estratégica para a melhoria das condições de trabalho", comentou a vice-presidente.

"A carreira deve ser pensada como um bem da sociedade para que se cumpra a finalidade da escola, que é a oferta de uma educação de qualidade aos filhos dos trabalhadores deste país. Portanto, não podemos discuti-la a partir dos interesses individuais. A carreira deve ser atrativa, porém sustentável, pois deverá ser pensada para o mínimo de 25 anos, permitindo aos profissionais da educação saber quanto ganharão ao adentrá-la, quais acréscimos obterão com cada nova escolaridade e quais serão seus vencimentos prestes a aposentarem", ressaltou.

 

 

 

Cuiabá, MT - 28/03/2011 00:00:00


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