O comando de greve dos
trabalhadores da Educação de São Felix do Araguaia (a 1.159km de Cuiabá) fará
um estudo para avaliar a situação da educação no município. A partir da análise
de documentos solicitados ao Executivo Municipal, como a folha de pagamento,
arrecadação de janeiro a julho e dos recursos destinados para a educação, a
categoria quer entender a recusa da Prefeitura em não querer pagar o piso
salarial. Essa decisão foi tomada durante assembleia geral realizada na
quarta-feira (4). A paralisação no município já dura 32 dias.
Segundo o presidente da
subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso
(Sintep/MT) de São Félix do Araguaia, Juracy Lima da Silva, a categoria já
recebeu duas propostas do prefeito Filemon Gomes Costa Limoeiro (PPS), mas
ambas foram rejeitadas. O motivo é a defasagem salarial. "Com essa segunda
proposta alcançamos um aumento de 8%, mas a categoria rejeitou, pois aqui
existe uma grande defasagem, de mais de 22%, se compararmos ao piso," afirmou.
A primeira proposta previa
um aumento de apenas 5% e ainda colocava condições para o reajuste. O prefeito garantiria
o aumente desde que a categoria abrisse mão de uma ação judicial em que, desde
Por não atender a pauta de
reivindicação, os trabalhadores decidiram manter o movimento grevista por tempo
indeterminado.
Reivindicações - A pauta de reivindicação inclui o piso salarial de R$ 1.451,00,
conforme a lei 11.738/2008; pagamento das diferenças de janeiro a maio de 2012;
reestruturação do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS); carga horária de
30 horas e um terço de hora atividade.
Fonte: Pau e Prosa
Comunicação