Os trabalhadores e trabalhadoras de Mato Grosso, à exemplo de todos os trabalhadores do Brasil, vão ocupar  às ruas  para cobrar a retirada do projeto de Lei 4330, definitivamente, da pauta do Congresso Nacional.
A Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso e as demais Centrais Sindicais, entidades sindicais e os movimentos sociais irão se concentrar na praça Ipiranga, nesta sexta-feira (30), às 7h30. As atividades irão começar com chá com pão para marcar a abertura da Semana Nacional  da Cidadania em preparação do 19º Grito dos Excluídos que acontece, tradicionalmente, no dia 7 de setembro.
Os bancários, os servidores da UFMT, e os trabalhadores da educação que estão em greve, vão paralisar as atividades neste dia 30 de agosto. Outras categorias: como os servidores públicos federais, trabalhadores das obras da Copa Pantanal, da construção civil, saúde, motoristas e cobradores de ônibus estão sendo mobilizados e poderão aderir ao Dia Nacional de Greve. Os Trabalhadores Sem Terra (MST) já confirmaram presença.
Segundo o secretário de comunicação da CUT/MT, Robinson Ciréia, o dia 30 de agosto tem como principal bandeira de  luta  a retirada do PL4330, que trata da terceirização das relações de trabalho, do Congresso Nacional.  "A pauta da classe trabalhadora esta colocada para o governo federal e o congresso nacional, além do arquivamento do PL, queremos mais dinheiro para saúde e educação. Aqui, em nosso estado, vamos cobrar do governo Silval e dos deputados à revogação das OSs e os 35% dos impostos para educação", aponta o professor Ciréia.
Confira os pontos de reivindicação:

 Pauta Nacional

-Redução da jornada de trabalho para 40h semanais sem redução de salário;
-Fim do fator previdenciário;
-10% do PIB para a educação;
-10% do prçamento da União para a saúde;
-Transporte público e de qualidade;
-Valorização das aposentadorias;
-Suspensão dos leilões de petróleo;
-Reforma agrária;
-Contra o PL 4330 sobre a terceirização.

Pauta Estadual

-Fim das Organizações Sociais na Saúde (OSS), pois privatizam e pioram a saúde pública;
-35% dos impostos estaduais para a educação
-Fim das renuncias fiscais que retiram recursos públicos da saúde e educação.

Cuiabá, MT - 28/08/2013 00:00:00


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