Os profissionais da educação da
rede municipal de Várzea Grande, nesta sexta-feira, (25), decidiram, em
assembleia geral, continuar a greve por tempo indeterminado por avaliarem o
documento encaminhado pelo secretário municipal de educação, Jonas Sebastião da
Silva, insatisfatório. O documento foi resultado da
audiência de conciliação entre Secretaria Municipal de Educação de Várzea Grande
(SME/VG) e SINTEP/VG no Ministério Público de Várzea Grande, convocada pelo
promotor Rodrigo de Araújo, nesta na tarde de quinta-feira (24/10), para
construir um termo de ajustamento de conduta para suspensão da greve da rede
municipal. Para o presidente do Sintep/VG,
Gilmar Soares Ferreira, o documento apresentado pelo secretário Jonas é um
retrocesso nas negociações, considerando tudo o que já havíamos avançado até
aqui. No tocante à revisão do enquadramento e ao PCCS, o documento é muito
frágil e não oferece nenhuma segurança para a categoria. A proposta apresentada pelo
secretário Jonas Sebastião não garante os três pontos principais reivindicados
pela categoria, que são: 1) Prazo para aprovação do PCCS; 2) A Revisão da Lei de
Gestão Democrática tendo como parâmetro o estudo concluído pela comissão SME e
SINTEPVG e 3) a revisão das portarias de atribuição de classes e aulas. Segundo o sindicato, o movimento
já alcançou avanços, já que a revisão do enquadramento de 2010 está sendo
implementada e as perdas serão estancadas na folha de novembro deste ano,
ficando as diferenças salariais retroativas para ser estudada a forma de
parcelamento. De acordo com o levantamento feito pelo sindicato mais de 65% dos
profissionais da educação de VG estão em greve.
Educação de VG fecha a rua por
20 minutos
O fechamento da avenida Couto
Magalhães por 20 minutos foi uma forma de protestar pela falta de respeito do
prefeito Wallace Guimarães e do secretário Jonas Sebastião com os compromissos
assumidos em vários documentos com a categoria.
Mobilização
Como calendário de luta, a
categoria decidiu fazer visitas nas escolas, na terça-feira (29) no sentido
de conscientizar os mesmos sobre os problemas das portarias e da necessidade da
greve garantir o PCCS aprovado ainda este ano. Na quarta-feira (30) acontecerá
um ato público com passeata pelo centro da cidade. A concentração será às 7h30 em frente à Todimo. A caminhada será até à Igreja Nossa Senhora do Carmo e encerra no Terminal André
Maggi.