Os profissionais da
educação da rede municipal de Várzea Grande realizarão caminhada, amanhã,
quarta-feira (30/10) pelo Centro para chamar a atenção da
sociedade para a falta de compromisso do prefeito Wallace com a educação. São
vários os documentos assinados pelo prefeito e pelo secretário de educação
estabelecendo prazos e fazendo acordos que foram
desrespeitados.
"A categoria perdeu a
paciência com a embromação dos gestores públicos de Várzea Grande. E também, não
pode mais suportar os prejuízos que vêm aumentando com os erros acumulados dos
das administrações. É preciso estancar os prejuízos" , afirma o presidente do
Sintep/VG, Gilmar Soares Ferreira, apontando os erros de enquadramento de 2010
que afetam mais de 1.100 servidores públicos e a necessidade urgente da revisão
do PCCS que passa por definição da data base da categoria, que não teve reajuste
salarial neste últimos dois anos.
Na assembleia geral, (25/10), após avaliarem insatisfatório o documento em resposta à pauta de reivindicações da categoria, encaminhado pelo secretário municipal de educação, Jonas Sebastião da Silva, os profissionais da educação decidiram continuar a greve por tempo indeterminado. O documento foi resultado da audiência no Ministério Público de Várzea Grande (24/10).
De acordo com o presidente do Sintep/VG, a proposta apresentada pela SME não garante os três pontos principais reivindicados pela categoria, que são: 1) A necessidade de revisão do plano de carreira ainda este ano. 2) A inclusão dos funcionários na lei de gestão e eleição para gestão das escolas e, 3) A Revisão das portarias de atribuição de aulas.
A revisão do enquadramento de 2010, um dos pontos da pauta, já está sendo implementado e as perdas serão estancadas na folha de novembro deste ano. Porém, o sindicato cobra o levantamento das diferenças salariais retroativas, acumuladas desde 2010, para que sejam feitos estudos sobre a forma de parcelamento de pagamento da dívida com os servidores públicos da educação.
A greve, de acordo com o levantamento feito pelo sindicato, está em crescimento e aponta um percentual de 70% dos profissionais da educação paralisados. "Este é um momento crucial para a categoria, que precisa ter plano de carreira e o piso salarial resolvidos ainda este ano", afirma o professor Gilmar, lembrando que a dívida da prefeitura ainda pode crescer mais.
CAMINHADA DA EDUCAÇÃO
EM GREVE
A caminhada será nesta
quarta-feira (30/10), com concentração às 8h, em frente à Praça da Todimo. Os
manifestantes seguirão em caminhada até a Igreja Nossa Senhora do Carmo, encerrando no Terminal André
Maggi.