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Modelo nacional de formação através da adoção pela CNTE, e agora também como referência para parcerias a nível das entidades irmãs na Internacional da Educação, a política de Formação de Dirigentes Sindicais do Sintep-MT está fortalecida e em plena execução nas diferentes regionais sindicais do Estado. Desde o início do mês de julho três polos regionais realizaram o curso com profissionais da Educação. Durante dois dias, os representantes da Baixada Cuiabana (9 municípios), assim como do Médio Norte I (Tangará da Serra e outros dez municípios), e regional de Cáceres (mais de 10 municípios) participaram do programa de seminários de formação.
Desenvolvido desde o início dos anos 2000, pelo Sintep-MT, o Programa de Formação ganhou concretude nos 14 temas propostos incialmente. Dividido em quatro eixos, sendo três eixos com 14 fascículos e um quarto eixo com Temas Transversais, a formação de dirigentes oferece aos participantes conhecimentos sobre sociologia, teoria e economia política, filosofia, concepção política, história do movimento sindical e na educação, como fazer análise de conjuntura, conhecimento sobre orçamentos da área da educação, comunicação sindical, planejamento estratégico e ação sindical, bem como outros temas que oferecem ao participante conhecimento para defender o direito, as necessidades e pontos de vista da categoria na localidade onde vive e atua.
Para o secretário de comunicação do Sintep-MT e secretário de Formação Sindical da CNTE pela terceira gestão consecutiva, , Gilmar Soares Ferreira, a implantação do curso inicialmente pelo Sintep-MT e depois a sua concretização do ponto de vista teórico e implementação em nível nacional pela CNTE, foi um divisor de água na formação de dirigentes sindicais nacionalmente. “Graças ao Sintep e a CNTE, a classe trabalhadora tem à disposição um conjunto sistematizado de conhecimento que propiciam aos dirigentes sindicais a leitura do passado, do presente e ajuda na preparação da luta futura por direitos para a classe trabalhadora”, afirma Gilmar.
Segundo o diretor regional Ricardo de Assis, ele mesmo oriundo das luta sindical por meio dos enfrentamentos de rua, anterior a formação teórica, o curso oferece aos participantes orientação para construir argumentos e fazer o contraponto com as posições adotadas pelos administradores municipais frente as reivindicações. “Atualmente os trabalhadores não se calam quando o prefeitos, por exemplo, argumentam que não tem recursos. Hoje, os manifestantes tem conhecimento para compreender a planilha de recursos e apontar onde estão as falhas para impedir o reajuste salarial”, relata.
Para Antônio Márcio Pinheiro Ramos, diretor da regional Médio Norte I, a participação no curso fortalece o sindicalismo formando pessoas com capacitação para o enfrentamento por meio de argumentos que garantem as conquistas. “Os participantes potencializam o talento para liderança ou até mesmo se descobrem líderes sindicais”, conclui.
