O Fórum Sindical aguardará uma resposta definitiva do Governo sobre o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) até o dia 23 de maio. A data foi apresentada durante a reunião dos sindicalistas com Colégio de Líderes, na Assembleia Legislativa, na tarde de ontem (17 de maio). Os deputados que participaram levarão ao governador a proposta de pagamento dos 11,27%, em duas vezes, sendo a primeira para o salário de maio e o restante para junho. 

A negociação, apesar de não atender as reivindicação do pagamento integral do RGA, foi considerada um avanço. O Sintep/MT, que acompanha a decisão da integralidade da reposição inflacionária, aguardará a resposta oficial, dia 23. Na data, a categoria da educação tem Assembleia Geral marcada e levará a proposta para decisão coletiva. 

O movimento paredista de 24 horas, marcado pelo Fórum Sindical, reuniu segundo avaliação dos organizadores, cerca de 10 mil trabalhadores/as durante os períodos da manhã e da tarde em frente a Secretaria de Estado de Gestão (SEGES), na Capital. A passeata agendada começou às 14 horas percorrendo o Centro Político Administrativo do Estado, na Capital. A partir da SEGES os manifestantes foram até Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), cobrando o fim da Lei Kandir, que garante a isenção de impostos do setor agropecuário. E finalizaram na Assembleia Legislativa

Exigências

Do caminhão de som, as liderança sindicais enumeravam as perdas registrada nos dois anos do Governo Pedro Taques. Destacaram desde a falta de efetivo para prestar os serviços públicos, os locais de trabalho insalubres, até a falta de respeito com o direito constitucional, de garantir aos salários condições de compras e sobrevivências para as milhares de famílias que foram o quadro de servidores/as estaduais.

Outro ponto destacado foi a pressão exercida pelo Governo ameaçando exonerações, caso tivesse que pagar RGA. A ameaça, acompanhada de muitas pressão e coesão dentro das secretarias e órgãos do Estado foram evidentes tentativas de fragmentação da luta. O presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento, deixou um recado. Garantiu que nos 50 anos do Sintep/MT a categoria já vivenciou situações ainda piores. “Nosso maior inimigo é o medo. Temos que superá-lo. As poucas conquistas que o Sintep/MT têm foram feitas na base de muita luta”, disse.

A paralisação ocorreu em todo o Estado, na Educação os índices de adesão chegaram a 90%, conforme retorno das regionais. No Ato em Cuiabá, participaram profissionais da educação da capital, de Várzea Grande e de toda a Baixada Cuiabana.  Para os educadores garantir o RGA vai além da recomposição inflacionária. A revisão geral anual é base para assegurar a Dobra do Poder de Compra dos Trabalhadores da Educação, como garante a Lei 510/2013, fruto da greve de 67 dias. 

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 18/05/2016 11:06:47


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