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A Greve Geral Unificada continua em Mato Grosso com concentração dos sindicalista em frente a Secretaria de Estado de Gestão (Seges), Centro Político Administrativo (CPA), em Cuiabá. Nessa sexta-feira (03.06) o acampamento teve atividades no período da tarde. No interior, cada subsede desenvolveu agenda de mobilizações, independente da Central.
As atividades paredistas foram intensificas após a nova proposta do Governo em pagar apenas 6%, dos 11,28%, da Revisão Geral Anual (RGA), e ainda jogar duas parcelas desse pagamento para 2017. “A segunda proposta do governo foi mais indecorosa ainda e foi comunicada com recheios de ameaças”, destacou o presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes do Nascimento.
O presidente reforça que a luta continua, principalmente frente algumas atitudes do governo que tem surpreendido os membros do Fórum. Uma delas foi o fato do Governo argumentar falta de recursos para o RGA, mas gastar 70 milhões com novo contrato com 5 agências de publicidade. Contratos esses que poderão vir a ter aditivos e prorrogações, podendo o Governo desembolsar dos cofres públicos até R$ 400 milhões.
Outro ponto nas contradições do Governo está na tentativa de fazer a sociedade acreditar que tem um posicionamento democrático frente as reivindicações dos servidores. Ele divulgou nos veículos de comunicação que iria à Brasília tentar novos recursos para renegociar o pagamento do RGA. No entanto, antes de apresentar a nova proposta, ontem (02.06), já havia pedido liminar (31.05) para decretar a greve ilegal.
As atitudes só fortalecem o movimento grevista na Educação, que mesmo diante das ameaças, continuará na luta para defender a pauta: RGA integral retroativo a maio para cumprir a 510/13; calendário para Concurso Público; e, retirada do projeto das Parcerias Público-Privadas (PPP’s), chamando uma conferência com a participação da comunidade.
Assessoria/Sintep-MT
