A Greve Geral Unificada dos servidores públicos do Estado entra no sétimo dia, hoje (06.06), com a instalação de um acampamento, no Centro Político Administrativo. O Ato mostra para a sociedade o descaso do administrador dos recursos púbicos, o Governo, com os serviços pagos pela população. Os manifestantes continuam a lutar para receberem a integralidade da Revisão Geral Anual dos salários (RGA), uma recomposição que garante o poder de compra aos salários. 

O Governo judicializou a greve e, em menos de três dias, teve em resposta favorável do Judiciário. Porém, a chamada ilegalidade ainda não foi homologada. Os presidentes dos sindicatos ainda não receberam qualquer notificação. “A atitude já era esperada desse Governo. Ele mostrou intransigência ao não buscar o diálogo”, destacou o representante do Sintep-MT no Fórum, Orlando Francisco. O Fórum discute com a assessoria jurídica os encaminhamento para entrar com Recurso contra a decisão monocrática (julgamento de um desembargador).  

“Faremos plantão para chamar a atenção da sociedade, se necessário dentro do Tribunal de Justiça para acompanhar a sessões do colegiado de desembargadores”, argumentou o presidente do Sindicato da Saúde e do Meio Ambiente de Mato Grosso (Sisma-MT), Oscarlino Alves. Segundo ele, a contestação da ilegalidade da greve, na luta pelo RGA, é incoerente diante de um Judiciário, que já recebeu a recomposição (11,28% referente a 2015) no início do ano.

O Fórum Sindical, entidade que congrega cerca de 30 sindicatos e associações, informa ainda que o argumento do Governo de falta de recursos, não procede. Segundo os sindicalistas existem provas de que o RGA do Executivo estava previsto no Orçamento do Estado para 2016, mas provavelmente houve desvio da finalidade das verbas na Assembleia Legislativa, ou seja, o recurso foi utilizado para outra coisa, na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 06/06/2016 15:24:45


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