Milhares de servidores públicos do Estado lotaram as galerias da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), na manhã desta quinta-feira (16.06), com o objetivo de tirar da pauta do legislativo a minuta do projeto de Lei da Revisão Geral Anual (RGA) que seria encaminhado pelo Governo do Estado de Mato Grosso, em discordância com o Fórum Sindical. 

As notícias divulgadas na mídia sobre o tema informavam, na quarta-feira, que a minuta seria enviada à Assembleia Legislativa ignorando a posição do Fórum Sindical. A entidade, reúne 32 sindicatos de servidores públicos do Estado, está afinada com o desejo da base que cobra pagamento do RGA JÁ. A proposta  anunciada pela imprensa além de burlar o processo de negociação com as categorias, implantaria o RGA, que atenderia exclusivamente aos interesses de Governo.

Na parte da manhã a sessão da Câmara de Deputados foi suspensa. O Fórum buscou esclarecimento e obteve como resposta do deputado Emanuel Pinheiro (PMDB - MT), de que a minuta do projeto de Lei (RGA) ainda não estava na casa. O deputado assegurou que não haveria risco de uma votação na ‘calada da noite’, já que com as pautas da ALMT estão travadas. Isso significa, conforme o deputado, que o procedimento de votação da RGA não será feito a ‘toque de caixa’.

O Governo tem promovido diversas manobras na tentativa de desmotivar a base e desmobilizar o Fórum. A mais recente delas foi a divulgação que o Sintep-MT já teria feito inúmeras reuniões com o Secretário de Estado de Educação, Marco Marrafon, e a greve estava próxima a finalizar. “Estamos firmes e fortes na luta, a Greve continua pois não fomos se quer chamados para negociar as pautas específicas da Educação”, esclareceu o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento. 

O grupo que compõem o Fórum está cada vez mais articulado. “A causa coletiva é pelo RGA, no entanto, percebemos que existem outras bandeiras de defesa do serviço público”, destacou o secretário de Finanças do Sintep-MT, Orlando Francisco.  A greve está no 17º dia e ganha força, com a ampliação das mobilização no interior do Estado. Na capital o fortalecimento se dá com a ampliação de acampados, no Centro Político e Administrativo (CPA). 

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 16/06/2016 16:19:21


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