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Mais um dossiê será encaminhado ao Ministério Público Estadual denunciando as péssimas condições estruturais da Escola Estadual 31 de Março, em Canarana. O documento formulado pela direção regional do Sintep/MT junto com a comunidade escolar, será entregue nesta sexta-feira (25/11), solicitando providência imediatas do estado.
Os problemas na Escola Estadual 31 de Março já se tornaram históricos, pois além de denúncia já encaminhada ao próprio Ministério Público, a cobrança de providências acumula protocolos na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), desde 2008. No entanto, esta semana a comunidade escolar vivenciou uma situação de calamidade, depois da chuva que caiu na tarde de segunda feira (21/11), no município.
As péssimas condições da unidade deixaram salas e corredores alagados. Cascatas d’água jorraram pelo teto, enchendo áreas internas do pátio que circundam o prédio e até mesmo as salas de aulas, quando estas não estavam inundadas com as próprias goteiras. “Os estudantes ficaram literalmente dentro d’água”, afirma a diretora regional do Sintep/MT, Maira Pertile.
Para além do protocolo no MPE, Maira informa que serão realizadas reuniões com a comunidade escolar para novo encaminhamento de resolução da situação. “O futuro é temerário. Se numa situação em que os direitos ainda estão sendo assegurados estão nos ignorado. Imagine se a PEC 55/2016 e o PLP 257/2016, passarem a vigorar? Será decretado o fechamento da Escola”, diz.
A diretora regional chama a atenção para as mentiras divulgadas pelo governo, que vende a ideia de ampliação de horas/aulas para o Ensino Médio, mas não assegura condições de aulas nas unidades já existentes. “Como ampliará o tempo de estudo se as salas não oferecem condições nem mesmo para um período”, questiona.
Para Maira, a população precisa estar atenta para mais esse golpe nos direitos dos trabalhadores e trabalharas, com anúncio de medidas milagrosas. Enquanto isso, a gestão da Escola 31 de Março estuda uma maneira para acomodar os estudantes em outro ambiente, pois a escola não oferece condições mínimas para receber os alunos.
