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A ausência do documento oficial do governo com as respostas às pautas tratadas durante a audiência entre Sintep/MT e Seduc-MT (06.02), causou indignação, mas aprovou-se ao final do Conselho de Representantes, em 11 de fevereiro, os encaminhamento que os representantes dos municípios levarão às bases. O não envio do documento confirmou o desrespeito com os profissionais, representando os 96 municípios do estado presentes no encontro.
A secretária geral do Sintep/MT, Miriam Botelho, ressaltou que esta é a primeira vez que o sindicato recebe esse tratamento do governo em um processo democrático com os profissionais da educação. Para a plenária, essa foi uma clara demonstração do tipo de consideração que o governo tem com os servidores, ao desconsiderar a maior categoria do funcionalismo públicos de Mato Grosso.
Para os delegados presente no Conselho esse é mais um ato de desconsideração do governo ao cumprimento de direitos. As várias explanações feitas revelaram a tentativa do governo de ignorar a representatividade histórica do Sintep/MT. As intenções vêm se materializando desde o desmonte do processo de gestão democrática nas escolas, descumprindo a Lei 7040/98, com adoção e medidas unilaterais. Prosseguiu quando deixou o Sintep fora do processo de atribuição de aulas e se intensificou com a divulgação nos municípios do projeto pedagógico Pró-Escola, sem a participação do sindicato. E mais, não cumpre o acordo do pós-greve, nem o calendário apresentado para o Concurso Público.
Os delegados elegeram os encaminhamentos que serão adotados e oficializados junto a base como pauta da luta. A categoria continuará lutando com organização e resistência na defesa de direitos na busca por valorização profissional e educação pública de qualidade para todos e todas.
Assessoria/Sintep-MT
