A resistência contra o desmonte do Estado brasileiro foi a linha de defesa feita pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep/MT), Henrique Lopes do Nascimento, durante análise de conjuntura política e econômica realizada na abertura do Congresso do Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas e de Assistência Social de Orientação e Formação Profissional do Estado de Mato Grosso –Senalba.

“O momento exige luta para assegurar o futuro dos filhos e netos da classe trabalhadora”, assegurou Lopes, durante a palestra ocorrida em Poconé, no dia 21 de setembro. Na oportunidade traçou os objetivos que sustentam as Reformas implantadas pelo governo de Michel Temer, com apoio de maioria do Congresso Nacional e de repercussão nos demais entes federados, a exemplo do que ocorre no governo Taques com a ameaça da PEC do Teto de Gastos. “Elas defendem interesses que não pactuam com a função do Estado de promover políticas públicas e defender os direitos dos cidadãos e cidadãs brasileiros/as”, ressaltou.

Lopes destacou pontos das Reformas, que hoje já se tornaram Leis Federais, como aumento do percentual de Desvinculação de Receitas, Novo Ensino Médio, Trabalhista, Terceirização, Emenda Constitucional 95 – que congelam investimentos públicos por 20 anos -, e o projeto, ainda em tramitação, da Reforma da Previdência. 

Segundo ele, todas as medidas retiram recursos das políticas de Educação, Saúde e Segurança, para pagar juros de rolagem de dívidas que mantêm o lucro de rentistas, banqueiros e grandes empresários. “Elas foram criadas para investimentos públicos, ao longo do tempo foram renegociadas, algumas como em Mato Grosso dolarizadas, e continuamos pagando. Não há auditoria dessa dívida”, relata. 

Com apresentação de balanços orçamentários dos gastos e investimentos públicos, assim como a arrecadação federal e estadual, constatou-se o desinteresse do governo com a população que mais necessita das políticas públicas. Henrique Lopes, pontou aos sindicalistas que a defesa do projeto de governo não é a classe trabalhadora.  “Essas medidas intensificação o projeto privatista de Estado, nascido em 1989 com o Consenso de Washington”, concluiu.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 28/09/2017 10:55:22


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