O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) participou, na manhã de hoje (14), na Praça da República, em Cuiabá, do encerramento da Jornada Unificada de Lutas da Central Única dos Trabalhadores (CUT). A mobilização tem como principais reivindicações a redução da jornada de trabalho sem diminuição dos salários e geração de empregos.
De acordo com a vice-presidente do Sintep/MT, Jocilene Barboza, os atos públicos ocorrem em todo o País. "Além das lutas centrais, comuns a todas as categorias, existem mobilizações específicas, como a do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que estão acampados hoje em frente ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)".
O presidente da CUT/MT e secretário de Comunicação do Sintep/MT, Julio Cesar Martins Viana, ressaltou a importância da articulação em relação à redução da jornada de 44 para 40 horas semanais. "A PEC (Proposta de Emenda a Constituição) 231/95 tramita no Congresso Nacional há 14 anos, por isso precisamos ser vigilantes e persistir na luta para que ela seja aprovada". Ele destacou ainda que a geração de empregos é condição fundamental para a extinção da crise econômica, "já que pressupõe geração de renda e, consequentemente, poder de compra para os trabalhadores".
Paralelamente, o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos de Mato Grosso (Sintec-MT) protestou contra a quebra do monopólio postal, proposta pelo Projeto de Lei (PL) 3677, que tramita no Congresso Nacional. "Estamos diante de uma ameaça de privatização, o que corresponde a demissões e exclusão do trabalho decente", argumentou o secretário geral da entidade, Nilson Oliveira.
A Jornada Unificada - Esta mobilização, organizada pela CUT, centrais sindicais e movimentos sociais, foi o primeiro ato político da gestão 2009-2012, após a reeleição de Artur Henrique. As reivindicações fazem parte do plano de lutas aprovado no 10º Congresso Nacional da CUT (Concut), que ocorreu de 03 A 07 de agosto.