A resistência às “reformas”, baseada em dados e argumentos, foi o foco da Jornada de Debates realizada nesta terça-feira (21) em Cáceres. Cerca de 70 educadores e educadoras participaram das discussões durante o período vespertino realizadas no Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (Cefapro). Em 2017, o Sintep/MT já levou a Jornada de Debates a mais de 70 municípios.

As já aprovadas “reformas” do Ensino Médio e Trabalhista, Lei da Terceirização, prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) e PEC do Teto de Gastos, assim como a “reforma” da Previdência que ainda tramita no Congresso, foram apresentadas pelo presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes, que mostrou as retiradas de direitos que são o verdadeiro objetivo desses projetos.

“Os direitos trabalhistas foram conquistados a duras penas e não iremos aceitar o retrocesso e a retirada de direitos. Precisamos nos organizar para fazer o enfrentamento tanto nacional quanto estadual e municipal, mas para isso é preciso entender o conjunto das ‘reformas’ e esse é o nosso objetivo com a Jornada de Debates”, explica o presidente do Sintep/MT.

Presidente da subsede do Sintep/MT em Cáceres, Orlandir Cavalcante afirma que a oportunidade veio em boa hora. “É uma alegria muito grande podermos receber esse debate, especialmente nesse período de retirada de direitos. É importante que os educadores entendam o que está acontecendo para poder fazer resistência”.

A importância da resistência à retirada de direitos em cada espaço ocupado pelos profissionais da Educação também foi reforçada pelo diretor da regional Oeste II, Edmilson José Ferreira. “Temos que aprender para colocar em prática nas nossas bases, no chão de cada escola. É importante estarmos indignados e também saber o que é possível fazer diante das ‘reformas’ já aprovadas”.

Jocilene Barboza, vice-presidente do Sintep/MT, lembrou que a retirada de direitos não está acontecendo apenas no Brasil. “Muitas vezes os/as educadores/as estão tão ocupados na rotina das escolas que esquecem de parar para refletir sobre esse cenário e fazer resistência. Essa é uma ação bem articulada e silenciosa que trará consequências muito sérias não só para o Brasil como para a América Latina”.

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Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 21/11/2017 17:22:21


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