Ameaças de exoneração por causa de conversas em aplicativos de mensagens, redução de salários, mudança de cargos sem justificativa e proibição de reuniões do Sindicato dentro das escolas estão entre as ações executadas contra os trabalhadores e trabalhadoras da rede municipal de Curvelândia após os 35 dias de greve em julho e agosto deste ano. O prefeito Sidinei Custódio da Silva (PSDB), que decretou fim do plano de carreira da Educação municipal, também realiza atos ilegais como forma de perseguir quem participou da paralisação.

O receio de sofrer punições é constante e afeta o trabalho dos educadores e educadoras que vivem sobre a ameaça de gestores de escolas, da Secretaria Municipal de Educação e até do prefeito, que declarou publicamente que exoneraria os servidores por conversas de WhatsApp contrárias à sua gestão. Em reunião da direção estadual do Sintep/MT nesta terça-feira (21) com os trabalhadores foram enumeradas várias ações do Executivo para pressionar e punir a categoria.

Mesmo com reuniões realizadas entre o Sintep/MT e a Prefeitura, não houve acordo nem mesmo em relação à recomposição da inflação do ano de 2016, que foi negada pelo prefeito que publicou um decreto em junho deste ano revogando o plano de carreira dos profissionais da Educação. Ele também reduziu os salários pagos, retirando a remuneração paga pela dedicação exclusiva e proibindo os diretores do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) de fazer reuniões e distribuir material nas escolas.

 “Não tivemos diálogo com o prefeito em nenhuma ocasião. Ele nos recebia apenas para falar que não iria fazer nada pela Educação. Cortou direitos como licença-prêmio, reduziu salários e  aumentou a carga horária, promove ameaças e punições aos servidores que fizeram greve, entre as várias ilegalidades. Iremos mostrar à sociedade que a responsabilidade pelos problemas na Educação é da Prefeitura”, enfatiza o presidente da subsede do Sintep/MT, Edmilson José Ferreira.

“Estamos em um período de retrocessos e retirada de direitos e os educadores não irão se calar. O prefeito de Curvelândia tenta ‘adestrar’ os trabalhadores da Educação com várias medidas, mesmo sem amparo legal. Esse é o momento de mobilização e de mostrar que somos unidos e juntos faremos o enfrentamento à esse retrocesso. Os educadores de Curvelândia já mostraram que não são covardes e vão continuar a luta”, afirmou o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes.

Também participaram dos debates em Curvelândia a vice-presidente e o secretário-adjunto de Comunicação do Sintep/MT, Jocilene Barboza e Edevaldo José.

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Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 22/11/2017 11:40:18


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