O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) reafirma que as irregularidades registradas na direção das escolas estaduais, como o ocorrido em Cáceres, são frutos da ilegalidade cometida pelo governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer, quando descumpre a Lei de Gestão Democrática (7040/98) e prorroga o mandato de diretores da rede estadual em 2017.

Segundo o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes, a Lei (7040/98) não nasceu do acaso, ela foi resultado das vivências no ambiente escolar e fruto de luta da categoria para ter o direto de participar das decisões que impactam diretamente na vida escolar.  “A comunidade escolar tem o direito de ELA escolher a gestão, para que a mesma tenha legitimidade em suas ações”, destacou.

O Sintep/MT, por meio da subsede de Cáceres manifestou a contrariedade da categoria frente ao desmonte de direitos promovidos pelo governo Taques. “Em apenas quatro anos de governo tenta de forma arbitrária acabar com conquista em vigor há décadas na Educação Pública estadual”, ressalta o presidente da subsede do Sintep/MT de Cáceres, Orlandir Cavalcante.

Na semana passada a comunidade escolar, da Escola Estadual Senador Mario Motta, Cáceres, manifestou desacordo com a atuação da direção e apontaram a interferência de políticos na escolha dos gestores.  “Além de descumprir a Lei, as suspeitas retomam práticas da educação dos anos 80, quando político tinham diretores/as de escolas debaixo do braço para fins eleitoreiros”, acredita.

Para o Sintep/MT a revolta da comunidade é um indicativo para uma retomada do processo democrático. “Esperamos que das denúncias não motivem mais uma indicação política, e sim, que seja aberto o processo democrático de escolha pela comunidade, como manda a legislação estadual”, conclui o Henrique Lopes.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 27/02/2018 12:27:44


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