O Movimento em Defesa do SUS ocupou na tarde desta terça-feira (27.02) o auditório Milton Figueiredo, na Assembleia Legislativa, após a ausência de representantes da Secretaria de Estado de Saúde (SES) em audiência pública, na qual deveriam ser apresentadas as metas cumpridas em 2017. Ainda assim, os trabalhadores e trabalhadoras realizaram uma audiência extraordinária, mesmo sem a presença de deputados. O único presente no auditório, Wagner Ramos (PSD), não quis participar da atividade.

Com as contas reprovadas pelo Conselho Estadual de Saúde nos últimos três anos, a SES havia confirmado na semana passada que na audiência pública de hoje apresentaria os dados sobre o cumprimento das metas, assim como foi feito pelas Secretarias de Segurança e Educação. No entanto, nenhum representante participou do evento e tampouco foi informado o motivo do não comparecimento.

Entre os problemas apresentados pelos movimentos sociais, estudantis e sindicais em ato, em frente da Assembleia Legislativa e, na sequência, no auditório, estiveram as longas filas de espera por exames e vagas em UTIs, a falta de recursos para os hospitais regionais e filantrópicos, falta de concurso público para a Saúde, as precárias condições de trabalho nas unidades de Saúde e obras paralisadas.

"A maioria esmagadora da população necessita da saúde pública para sobreviver. É um absurdo que um dos Estados mais ricos do país favoreça apenas o agronegócio e as grandes empresas, enquanto as pessoas morrem nas filas dos hospitais. Não vamos abaixar a cabeça diante dessa situação e esse movimento é para dizer basta à essa situação", enfatizou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT).

Assessoria Sintep/MT

 

Cuiabá, MT - 27/02/2018 18:36:57


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