A Escola Estadual Alexandre Leite, única escola da rede estadual no município de Ribeirãozinho, está a 60 dias de ser interditada pela Vigilância Sanitária municipal. As péssimas condições da cozinha e banheiros inviabilizam o funcionamento da unidade escolar. Para impedir o embargo é necessário realizar uma reforma com adequações nesses ambientes, porém, o pouco tempo e a ausência de empresas capacitadas no município, impossibilitam uma solução imediata para o problema.
Com vários problemas na estrutura física, a escola recebeu a última reforma há 14 anos e sem recursos para a manutenção adequada, a situação chegou a um estado crítico. Os principais riscos apontados pela Vigilância Sanitária são a cozinha, que não possui equipamentos adequados para evitar a contaminação dos alimentos, e o os banheiros principais, que estão com encanamentos antigos e vazamentos.
No ano passado, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou a unidade escolar que iniciaria os procedimentos para licitar a reforma, porém, os problemas continuam e com o fim do prazo de 120 dias dado pela Vigilância Sanitária, pode haver problemas para cumprir os dias letivos.
"Há 10 anos fazemos solicitações para a reforma da escola e, apesar das promessas, nada aconteceu". Por causa da demora, a comunidade escolar se mobilizou e construiu uma sala de articulação que acabaram de inaugurar, além de dois banheiros ao lado da quadra. A falta de conhecimento da realidade dos município é mais um dos problemas da administração da gestão Taques. "Não há empresas no município que atendam aos requisitos pedidos pela Secretaria", argumenta a diretora da escola, Patrícia Lorena Cândido dos Santos.
Assessoria Sintep/MT