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Diante de um cenário de retrocesso político, o papel do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), na defesa das lutas da categoria, se apresenta ainda mais desafiador. Os/as novos/as dirigentes da central, eleitos/as em junho para gestão 2018-2021, estarão reunidos, em Cuiabá, de hoje (16) até 19 de julho, para traçar estratégias de resistência aos ataques feitos aos direitos dos/as profissionais da educação.
O termômetro para avanços ou resistência à manutenção de direitos dependerá dos resultados das urnas. Para 2019, o cenário político traz perspectivas ameaçadoras aos direitos da classe trabalhadora. “A Emenda Constitucional 81, aprovada em Mato Grosso, somada a já restritiva EC 95, do governo federal. Ambas serão significativas no retrocesso ainda maior dos investimentos da Educação Pública”, lembra a presidente do Sintep/MT, Jocilene Barboza.
Segundo a presidente, o quadro atual é reducionista e castrador também para as conquistas pedagógicas. Cita o desmonte da educação, destacando o ataque aos direitos da Educação de Jovens e Adultos, da Educação Especial, o até mesmo Ciclo de Formação Humana. Entre muitas outras ameaças.
Todos os/as dirigentes presentes no Planejamento Estratégico, com base na realidade regional dos 141 municípios do estado, apresentaram disposição para os enfrentamentos. O maior deles será para assegurar parlamentares que façam a defesa da educação pública e gratuita impedindo que os recursos públicos da educação vazem ainda mais para o bolso dos grandes empresários e do agronegócio via isenções e incentivos fiscais.
Assessoria/Sintep-MT
