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Começou ontem segunda–feira (27.08), em Curitiba, os dois dias do encontro do Coletivo de Funcionário, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). A programação que debaterá os desafios do segmento, no atual cenário de retrocessos nas políticas sociais e Educacionais do país, tem a participação do secretário adjunto de Funcionários do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Klébis Marciano, e do sindicalista e militante na defesa dos profissionais da educação de Mato Grosso, professor João Monlevade.
Na abertura das atividades, os representantes de sindicatos de 19 estados e o Distrito Federal, participaram da exposição do secretário executivo da CNTE, Valdivino de Moraes, que apresentou um relato do que foi o I Seminário Internacional de Funcionários das Escolas, promovido pela Internacional da Educação, na Bélgica, no mês de maio. Na sequência foram feitos debates sobre a política nos estados e os desafios para o exercício da atividade profissional e a ampliação do cursos de formação, passando pela oferta do curso superior específico para técnicos administrativos escolares.
Para o professor João Monlevade, o encontro do coletivo de funcionário reforça a voz dos profissionais da educação nas políticas sindicais. “A secretaria de funcionários da CNTE, criada no último Congresso, por 30 anos foi um departamento, tira o personalismo do processo. A secretaria não é um secretário, mais a reunião e experiência e desafios que os funcionários têm nos sindicatos, para o entrosamento nas políticas gerais da CNTE”, destaca Monlevade.
A relevância dos funcionários e funcionárias da Educação para o desenvolvimento da formação dos/das estudantes é uma questão avançada em Mato Grosso se comparado aos demais estados do país. Contudo ainda é um desafio nas redes municipais que se agrava frente as políticas implantadas hoje no Brasil; Emenda Complementar nº95, Reforma Trabalhista entre outras. “O esforço desses debates promovidos pela CNTE e Internacional da Educação é para readquirir a força que tínhamos 15, 20 anos atrás, que nos deu o protagonismo de conseguir o reconhecimento como profissionais e como trabalhadores em busca de seus direitos”, acrescenta Monlevade.
A pesquisa de mestrado da secretária de Políticas Educacionais do Sintep/MT, Guelda Andrade, editada em livro, serviu de fundamentação teórica durante o debate de abertura. Segundo o secretário adjunto de Funcionários do Sintep/MT, Klébis Marciano, que participa pela primeira vez no coletivo, foi relevante o relato da conquistas histórica para a unificação, tendo como objetivo maior assegurar o direito a qualidade da educação para os estudantes.
Segundo Klébis, foi abordado ainda, o processos de formação superior e de nível médio, assim como a formação sindical para funcionários, que trouxe como referência o caderno Funcionários da Educação, Conquistas e Desafios, da CNTE, editado a partir do material desenvolvido em Mato Grosso.
Assessoria/Sintep-MT
foto: presidente da CNTE, Heleno Araújo; o secretário adjunto de Funcionários do Sintep/MT, Klébis Marciano, e o professor João Monlevade
