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Em reunião terça-feira (25.09), o Fórum Sindical, entidade da qual o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) faz parte, junto a outros sindicatos e associações de funcionários públicos do estado, debateu ações para conter mais um ataque do governo Pedro Taques aos servidores. Para além da ameaça de não pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), os dirigentes sindicais cobram esclarecimento da gestão estadual, sobre os motivos do rompimento de contrato da prestação de serviços bancários (folha de pagamento) com o Banco do Brasil.
A bomba caiu na ordem do dia, após relatos de uma Audiência Pública, a qual o governo convocou a sociedade, por anúncio no Diário Oficial, no último dia 21 de setembro, no auditório da Secretaria de Estado de Infraestrutura. Na ocasião informou sobre o rompimento do contrato que deveria durar até 2020, com o Banco Público. O corte impactará em gasto de R$ 500 mil, aos cofres públicos, devido a multa contratual.
Para o secretário de Finança do Sintep/MT, Orlando Francisco, mais uma vez o governo Taques tumultua a vida dos servidores. No apagar das luzes do mandato de quatro anos, ele promove essa confusão. “Primeiros foi a alteração da data de pagamento, que comprometeu a vida financeira dos servidores públicos com conta para serem pagas até o dia 30 de cada mês. Agora joga, sabe-se lá para qual banco, com que interesses, e o porquê da troca”, diz
Segundo Orlando Francisco o vínculo com o Banco do Brasil foi acordado ainda na administração Dante de Oliveira e deveria chegar até 2020. Ele recorda que os servidores do estado já tiveram o transtorno semelhante, no final da década de 90, com o fechamento do antigo Bemat. “Agora sem debate, pois a única notificação disso foi a convocação da Audiência em Diário Oficial, em que, nem mesmo os dirigentes sindicais tomaram conhecimento desse dito debate” disse.
O Fórum Sindical encaminhará um ofício para o governo cobrando detalhes e motivos para o corte do contrato, principalmente com impacto aos cofres públicos, quando o próprio governo promove uma política de contingenciamento, com ênfase nos serviços públicos.
Assessoria/Sintep-MT
