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O primeiro ano da Reforma Trabalhista, comemorados ontem (11.11) ainda não apresentou os resultados previstos para a geração de emprego e renda. As estatísticas do primeiro trimestre de 2018 (13,2 bilhões de desempregados e desempregadas) revelaram uma queda em comparação ao mesmo período no ano anterior, 2017 (13,8 bilhões de desempregados e desempregadas) segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, alerta que isso não necessariamente significa avanços propiciados pelas alterações na legislação.
De acordo com a avaliação de especialistas, a redução do desemprego estaria associada ao aumento da informalidade do trabalho, mas do que geração de novas vagas. “A falta de perspectiva de emprego formal levou muitos trabalhadores e trabalhadoras a buscarem alternativas, tais como transporte de passageiros via aplicativos; os chamados home office (trabalho em casa) com produção de refeição, doces, ou até mesmo pequenos consertos domésticos”, aponta a presidente do Sintep/MT, Jocilene Barboza.
O Sindicato ressalta que essas alternativas ajudam na sobrevivência, tem sido estimuladas na direção do empreendedorismo mas na maioria das vezes não oferecem condições de vida digna pois, normalmente são exigidos tempo de trabalho maior, colocam em risco a saúde e inviabilizam o tempo necessário para o descanso. “Na maioria das vezes para obter uma renda mínima chegam a trabalhar mais de 12 horas por dia”, relata
Com a reforma trabalhista veio a terceirização ampla e com ela a ameaça aos profissionais da educação, em especial aos professores antes não atingidos por ela, descartando-se a exigência do concurso público. Também passa a permitir o ingresso de empresas privadas na educação, como contratante de mão de obra. Estas fariam a contratação dos profissionais, na maior parte das vezes sem comprometimento com os valores de piso e carreira profissional.
Assessoria/Sintep-MT
