O governo Mauro Mendes mais uma vez utiliza truculência para efetuar o corte de salário dos profissionais da Educação, que fazem o enfrentamento pelo cumprimento da lei, e se recusam a voltar para as escolas sem que seja garantido o direito à valorização profissional. Em nova circular enviada pela Secretaria de Estado de Educação para escolas, na última semana, o governo orienta o registro de faltas durante a greve. 

“A atitude demonstra para os educadores o desinteresse em negociar com a categoria”, afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Valdeir Pereira.  

Para muitos profissionais da educação, que participa da mobilização, e surpreendente o papel de parte dos colegas, que ainda se prestam a fazer o serviço sujo para o governo. Segundo argumentam, a gestão da escola é eleita democraticamente pela comunidade escolar e não deve subserviência ao governo. “É recorrente na história da luta sindical, sempre houve aqueles que não participam do movimento, mas se beneficiam com ele. Até porque, não se conhece caso de ninguém assinando a recusa dos ganhos”, expressa o presidente. 

“O que reafirmamos é que a greve é legítima e o que acaba com ela é proposta”, destaca Valdeir Pereira. Segundo o presidente, diferente da tentativa do governo em descredenciar a luta dos trabalhadores e das trabalhadoras da educação, a legitimidade do movimento paredista se sustenta, principalmente, pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), pois se há ilegalidade ela é do governo em descumprir leis constitucionais. 

Cuiabá, MT - 24/07/2019 14:32:01


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