O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) se une as diversas Centrais Sindicais e Movimentos Sociais que participarão da Greve Geral do dia 18 de Março e divulga o manifesto construido coletivamente sobre a mobilização que ocorrerá em Mato Grosso e no país. A data entrará para a história brasileira como o Dia Nacional de Lutas e Paralisações - Em Defesa dos Serviços Públicos, dos Empregos, dos Direitos, da Democracia e pela Educação. Leia a nota na íntegra.

18 de Março - DIA NACIONAL DE LUTAS E PARALISAÇÕES -MANIFESTO EM DEFESA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS, DOS EMPREGOS, DOS DIREITOS, DA DEMOCRACIA E PELA EDUCAÇÃO

O Governo Bolsonaro, com apoio ativo e igualmente truculento do Governo Mauro Mendes, tem atacado violentamente os direitos conquistados pela classe trabalhadora com muita luta e por muitas gerações. O Governo Bolsonaro, com apoio ativo e igualmente truculento do Governo Mauro Mendes, tem atacado violentamente os direitos conquistados pela classe trabalhadora com muita luta e por muitas gerações.

Estão transformando o Brasil em quintal de interesses dos grandes especuladores, destruindo a economia e criando um paraíso para os mais ricos e um inferno para os mais pobres. Aumentando o custo de vida – gás, carne, luz, combustível, etc. – reduzindo a renda das famílias, destruindo empregos e os serviços públicos, cortando os orçamentos públicos para entregar nossas riquezas e produzir mais miséria. Para eles o melhor é o/a trabalhador/a não ter direitos. Dizem isso desde o golpe de 2016.

Hoje temos mais de 12 milhões de desempregados/as e outros milhares de desalentados que já desistiram de procurar emprego, mais de 5 milhões de brasileiros/as aguardam na fila de pedidos para ter acesso aos programas sociais. Um milhão e meio de segurados nos bancos do INSS, 3 milhões e 200 mil necessitados esperando uma resposta do Bolsa-Família. Com esse quadro de extremo abandono e pedaladas fiscais, o governo desvia o dinheiro de conquistas sociais e trabalhistas para privilegiar outros especuladores financeiros e bancos privados. Por isso anuncia que fechará 500 agências do INSS, a maioria na periferia das grandes cidades. Agora, criou a “carteira verde-amarela” que permite a contratação sem as garantias da CLT, parcelamento das férias e do saldo do FGTS, redução do adicional noturno de 30% para 5%, isenção de 20% da contribuição patronal para o INSS, perda do auxílio doença para quem se acidentar no caminho entre a casa e o trabalho, trabalho aos domingos e feriados sem adicionais, teto de 1,5 salário mínimo para trabalhadores entre 16 e 29 anos e acima dos 55 para contratos de até 24 meses. Nesse contexto de crueldade, a licença maternidade não contará como tempo de serviço. 

Seguindo Bolsonaro, Mauro Mendes isenta mais de 7 bilhões de reais de impostos dos ricos, engordando ainda mais os bolsos dos bilionários do agronegócio. Inviabilizam a Reforma Agrária através do desmonte do INCRA, da falta de apoio à agricultura familiar e, a destruição da Amazônia, com os ataques às terras indígenas e aos povos originários. Arrocha os salários dos/as servidores/as, estrangula o financiamento da saúde, da educação, da segurança pública, alegando crise fiscal. A crise é produzida e reproduzida. É uma crise ética de quem promove um estado fraco para garantir a opção pelos ricos e opulentos. E, a criação de verbas indenizatórias para altos escalões do governo é vergonhoso para quem foi eleito pelo povo, mas faz opção pelos ricos. Continue aqui .


Cuiabá, MT - 11/03/2020 17:23:10


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