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8M-Carreta de Trabalhadoras leva ao governo reivindicações de políticas para as Mulheres
Na pauta, as mulheres elencam uma série de medidas para terem concretizadas a proteção e valorização da mulher, das famílias e comunidade
A carreata das Mulheres formada pelas representantes da secretaria de Mulheres da CUT-MT, do coletivo de Mulheres do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), pelas mulheres trabalhadoras do PT-MT, e segmentos por elas representados nas casas legislativas federal e estadual, entregam ao governo de Mato Grosso, nesse 8 M, uma carta de reinvindicação com base no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM). O documento será protocolado na Casa Civil, nesta segunda-feira, durante a Carreata do Dia Internacional das Mulheres, a partir das 15h30.
A mobilização, com concentração na Praça Ulisses Guimarães, em frente ao Tribunal Regional do Trabalho, no Centro Político Administrativo (CPA), em Cuiabá, é um marco da luta feminista na capital e em todo o estado, onde as mulheres estão representadas.
Nas pautas, as mulheres elencam uma série de medidas para terem concretizadas a proteção e valorização da mulher, das famílias e comunidade. “Para que o Plano se torne realidade e mude, de fato, a vida de todas as mulheres, é necessário que os Governos Federal, estaduais e Municipais trabalhem em conjunto e, também, que a sociedade seja parceira em sua execução”, cita o documento.
As argumentações apresentadas na carta deixam evidente que mudanças para o cenário de violência e desigualdade social entre homens e mulheres exigem “mecanismos institucionais de defesa dos direitos da mulher sejam criados ou fortalecidos em todo o país”. O documento reforça que a luta pelos direitos das mulheres necessita de políticas de empoderamento, e para isso é fundamental que todas as mulheres estejam representadas - mulheres índias, negras, lésbicas, idosas, jovens, com deficiência, ciganas, profissionais do sexo, rurais, urbanas, entre outras.
A pauta trabalha com quatro eixos específicos: O primeiro deles enumera medidas para Maior acesso e participação das mulheres nos espaços de poder como instrumentos essenciais para democratizar a sociedade: Ações voltadas para a Saúde; cobram políticas efetivas para o Enfrentamento à violência contra as mulheres; e, concluem as reivindicações destacando a propostas para assegurar, emprego e renda, com políticas que avancem na igualdade entre homens e mulheres, aprofundadas pela epidemia do coronavírus”.
Confira na íntegra o documento
