Uma nova rodada de discussão realizada na tarde desta quinta-feira (23.03) entre os trabalhadores da Educação de Pedra Petra e administração municipal termina sem avanços na pauta de negociação. A convocação feita pelo executivo ocorreu durante a manifestação que a categoria realizava em frente ao paço municipal. O objetivo era agilizar a decisão da Prefeitura para as reivindicações dos profissionais.

A presidente da subsede de Pedra Preta, Altiva de Souza Rocha, acredita que problemas de ordem política, e não financeira, estão dificultando as negociações. “Reivindicamos o reajuste de 13.01% no piso salarial para todos os profissionais. Estudamos, até mesmo, a possibilidade do pagamento proporcional do piso - R$ 1917,78 - para os trabalhadores com 25, 30 e 38 horas. Eles recusaram e apresentaram alterações nos percentuais da tabela de qualificação profissional para garantir o repasse”, relata.

Segundo Altiva, essa discussão provocou um novo impasse. “Não temos interesse em alterar os coeficientes. O que estamos tratando é do reajuste salarial e carreira única para os profissionais da Educação. O que significa o enquadramento dos funcionários da escola, que hoje tem o PCCS vinculado a carreira do servidor público municipal”, esclarece. A greve dos trabalhadores da Educação, iniciada dia 5 de março, está na terceira semana de paralisação.

Na próxima segunda-feira (30.03) o executivo repassará para o sindicato um documento com as propostas apresentadas. A discussão dessa contraproposta será debatida m Assembleia, terça-feira (31.03).  

Durante esta semana o presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes, visitou o município e conversou com os trabalhadores, esclareceu dúvidas e repassou informes nacionais e estadual. Conforme a presidente da subsede, os companheiros saíram fortalecidos da conversa e mais determinados na luta.


 

Assessoria/Sintep-MT

Ciuabá, MT - 27/03/2015 11:23:03


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